domingo, 3 de julho de 2011

O CARATÊ (KARATE)



Caratê (português brasileiro) ou caraté (português europeu) (em japonês: 空手, transl. karate, AFI[kɑʀɑtə]) ou caratê-dô (em japonês: 空手道, transl. karate-dō AFI[kɑʀɑtədɵ])[a] é uma arte marcial japonesa que se desenvolveu a partir da arte marcial autóctone de Oquinaua sob forte influência do chuan fa chinês[b]. Essa influência foi maior por parte dos estilos mais fluidos e pragmáticos da China meridional[1]. Seu repertório técnico abrange principalmente golpes contundentes — atemi waza —, como pontapés, socos, joelhadas, bofetadas etc., executadas com as mãos desarmadas. Todavia, técnicas de projeção, imobilização e bloqueios — nage waza, katame waza, uke waza — também são ensinados, com maior ou menor ênfase dependendo do onde se aprende.
O estádio da modalidade na transição entre os séculos XX e XXI tem dado ênfase à evolução do condicionamento físico, desenvolvendo velocidade, flexibilidade e capacidade aeróbia para participação de competições, ficando relegada àquelas poucas escolas tradicionalistas a prática de exercícios rigorosos, que visam desenvolver a resistência dos membros, e de provas de quebramento de tábuas de madeira, tijolos ou gelo. De um modo simples, há duas correntes maiores, uma tendente a preservar os caracteres marcial e filosófico do caratê e outra, que predende firmar os aspectos esportivo e lúdico.
A evolução da arte marcial aconteceu capitaneada por grandes mestres, que a conduziram e assentaram suas bases, resultando no caratê moderno, cujo trinômio básico de aprendizado repousa em kihon (técnicas básicas), kata (sequência de técnicas, simulando luta com várias aplicações práticas) e kumite (luta propriamente dita, que pode ser simulada, esportiva ou real).
Ainda que comunguem de similitude técnica de origem, a partir do primeiro quartel do século XX, surgiram diversas variações de escolas, até umas dentro das outras, pretendendo difundir seu modo peculiar de entender o caratê. Tal circunstância, que foi combatida por mestres de renome, acabou por se consolidar e gera como consequência atual a falta de padronização e entendimento entre entidades e praticantes. Daí, posto que aceito mundialmente como esporte, classificado como esporte olímpico[2] e participando dos Jogos Pan-Americanos, não há um sistema unificado de valoração para as competições, ocasionando grande dificuldade para sua aceitação como esporte presente nos Jogos Olímpicos.
O estudioso/praticante do caratê chama-se carateca, que busca desenvolver disciplina, filosofia e ética, além de aprender simples movimentos e condicionamento físico.

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